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O lugar do corpo na educação e o despertar para o desejo de aprender

A Psicomotricidade Relacional, criada há mais de 40 anos pelo professor André e Anne Lapierre, vem nos colocar de forma decisiva a importância do lugar do corpo na educação e de suas influências na comunicação humana.
O corpo e a aprendizagem caminham juntos! É através do corpo que o indivíduo entra em contato com o conhecimento. Do nascimento à idade adulta o corpo vai registrando experiências e sentimentos, automatizando e dominando movimentos, ampliando sua capacidade de ação, produzindo padrões culturais de comportamentos.
A Psicóloga Isabel Batista vê na Psicomotricidade Relacional uma ferramenta que investe não em dificuldades e sintomas, mas em possibilidades de crescimento e de aperfeiçoamento em que o sujeito potencializa a capacidade de desenvolver globalmente sua personalidade. A Psicomotricidade Relacional tem comprovado sua eficácia em termos de:

  • Comportamento: ajustando positivamente sua agressividade, inibição, falta de limites, baixa tolerância a frustração, hiperatividade etc.
  • Aprendizagem: despertando o desejo para aprender, elevando seu rendimento escolar, minimizando suas dificuldades de expressão motora, verbal ou gráfica, melhorando sua orientação espaço-temporal, suas dificuldades de assimilar novos conteúdos apesar de apresentar um desenvolvimento cognitivo normal, reduzir distúrbios de atenção, desenvolver o potencial criativo, entre outros.
  • Socialização: facilitando a integração em grupos sociais, potencializando o desejo de participar de atividades grupais, elevando a capacidade para enfrentar situações novas etc.

O Ministério da Educação vem tentando elevar o padrão educacional das nossas escolas e torná-las um lugar onde o conhecimento circule de forma harmônica e prazerosa. Essa tentativa gera todo um investimento na área de ensino por parte de órgãos oficiais, chegando a causar certo impacto social, no entanto, não observamos um resultado palpável na aprendizagem por parte das nossas crianças. Assim, concluímos que todo esse investimento não chega a atingir ou repercutir efetivamente nas próprias crianças, pois são projetos descentralizados do que é primordial para o processo de aprendizagem do indivíduo: O investimento no desenvolvimento pessoal. Curitiba é a primeira cidade a validar oficialmente através de um projeto de Lei a prática das atividades de Psicomotricidade Relacional nas escolas municipais.
A Psicomotricidade Relacional justifica a sua ação nesse processo quando proporciona um espaço na escola para a expressão corporal do aluno e do educador, na manifestação dos impulsos inconscientes que os levem à busca do conhecimento, na afirmação da própria identidade e à superação de conflitos normais do desenvolvimento, proporcionando a liberação do desejo de aprender.[pb_builder]

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